As precárias condições higiênico-sanitárias dos pontos de venda, aliadas à falta de treinamento e conhecimento dos garapeiros sobre manipulação deste tipo de bebida, podem representar riscos à sua saúde, devido essas situações o caldo de cana pode ser facilmente contaminado por microrganismos.
O risco de contaminação do seu caldo está desde o transporte e armazenamento de cana até a moagem e a água do gelo que é colocada na bebida.
Alguns relatos referentes a toxinfecções alimentares envolvendo o caldo de cana:
O risco de contaminação do seu caldo está desde o transporte e armazenamento de cana até a moagem e a água do gelo que é colocada na bebida.
Alguns relatos referentes a toxinfecções alimentares envolvendo o caldo de cana:
- 1981 - Na Índia, uma epidemia de cólera foi atribuída ao consumo de caldo de cana com gelo contaminado.
- 1991 - Em Catolé do Rocha-PB, foram descritos 26 casos agudos de doença de Chagas provocados pela ingestão do caldo de cana contaminado por dejetos do barbeiro, os quais continham o Trypanosoma cruzi.
- 2005 - A ingestão do caldo de cana comercializado em Navegantes-SC foi associado novamente ao surto de doença de Chagas, ocasionando cinco óbitos.
DICAS do Guia Alimento Seguro:
1. Verifique se a cana está acondicionada longe do chão, de insetos e de roedores.
2. A cana não deve apresentar rachaduras e nem mofo.
3. Os recipientes devem ser bem higienizados.
4. O gelo adicionado à bebida deve ser de qualidade, feito com água potável e guardado em boas condições higiênico-sanitárias.
1. Verifique se a cana está acondicionada longe do chão, de insetos e de roedores.
2. A cana não deve apresentar rachaduras e nem mofo.
3. Os recipientes devem ser bem higienizados.
4. O gelo adicionado à bebida deve ser de qualidade, feito com água potável e guardado em boas condições higiênico-sanitárias.
Garapa engarrafada chega a bares e restaurantes
Fonte G1:
A tradicional garapa, ou caldo de cana, já pode ser levada para casa engarrafada. O produto foi lançado por um empresário em Alumínio, no interior de São Paulo. Rafael Luques teve a ideia e fez pesquisas até no exterior.
É completamente 100% natural e sem nenhum tipo de conservante. É o puro caldo de cana que sai do garapeiro numa garrafinha pra sua casa”, conta Luques.
A cana é lavada com água e cloro. Depois, vai para a moagem, onde o líquido é extraído do modo tradicional. A pequena máquina produz até 400 litros do caldo por hora. Sustentabilidade é a palavra chave na indústria: o bagaço abastece a caldeira que aquece a água da fábrica.
O caldo da cana é processado e colocado em garrafas de vidro de 300 ml. As embalagens passam pelo processo de pasteurização, onde o produto é aquecido para eliminar microrganismos e resfriado logo em seguida. O lote passa por um rigoroso controle de qualidade: nenhum resíduo da cana é permitido.
Fica a DICA!