quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Azeites: extra virgens de fato


A Secretaria de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor (Seprocon), através do Procon-RJ, instaurou nesta segunda-feira, 11 de novembro, Processo Administrativo determinando que as redes de supermercados Mundial, Prezunic, Guanabara e Grupo Pão de Açúcar (supermercados Pão de Açúcar, Extra e Assaí) suspendam em todo o estado a venda dos azeites das marcas:

- Figueira da Foz
- Tradição
- Quinta D'Almeida
- Vila Real

Esses azeites não são do tipo virgem e sim lampante, cuja qualidade é inferior. As filiais das redes devem devolver os produtos a seus fabricantes.

Em outro caso, o processo também estabelece que essas redes de supermercado fixem cartazes nas prateleiras de azeites de outras marcas informando que, ao contrário do que é descrito nos rótulos de suas embalagens, os produtos não são extra virgens e sim virgens. São azeite das marcas:

- Beirão
- Borges
- Carbonell 
- Gallo 
- La Española 
- Pramesa 
- Serrata

O Globo, 8 de novembro de 2013:



Tipos de Azeites:

Extra virgem - possui acidez até 0,8%. Azeite excelente, não sofre nenhum refino químico, por isso é mais puro e mais rico em nutrientes, sendo o mais saudável de todos os azeites.

Virgem - possui acidez de 0,8% a 2%. Azeite de boa qualidade, pode apresentar ligeiríssimo defeitos de cheiro e sabor quando em comparação ao extra virgem.

Lampante - possui acidez superior a 3,3%. Este azeite não pode ser consumido diretamente, para ser comercializado, deve sofrer refinação e mistura de óleos refinado. Do processamento do azeite lampante surgem outros dois tipos de azeite que podem ser comercializado:

Azeite refinado – Azeite lampante refinado quimicamente, cujo processo resulta em perda do gosto, cor, aroma e parte das vitaminas (20 a 40%) e outros nutrientes (inclusive alguns benéficos à saúde). A acidez deste tipo de azeite pode ser a partir de 0,5%.

Azeite composto – é um azeite mais barato, constituído de azeite refinado misturado com outros tipos de óleos, como o de soja, por exemplo. Portanto, não tem o gosto característico de azeite e tem uma qualidade inferior. 


DICAS:

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Redução de sódio



O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (5) a assinatura da quarta e última rodada de acordos com a indústria para a redução voluntária de sódio nos alimentos industrializados.

Dessa vez, a redução vai recair sobre laticínios (requeijão e queijo muçarela), embutidos (empanados, hambúrgueres, linguiças, salsichas, mortadela e presuntos) e sopas prontas. Segundo o governo, as três categorias anunciadas devem ter redução de 68% dos teores de sal em quatro anos.


Nas quatro rodadas, que abarcam 16 categorias de produtos, o acordo tem a pretensão de eliminar 28 mil toneladas de sódio até 2020. Rodadas desse acordo vêm sendo assinadas com a Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação) desde 2011.

Para os primeiros quatro anos, o acordo se concentra apenas nos produtos que têm teores de sódio acima da média de cada categoria. E pretende que, ao final dos acordos, em 2020, todos os produtos tenham os menores teores hoje praticados pelo mercado.

O ministro Alexandre Padilha (Saúde) defendeu o modelo de acordos voluntários adotado pelo governo. "Não é simples pensar em uma estratégia para 200 milhões de pessoas sem pensar em uma parceria de forte estímulo com a indústria. Qualquer medida que afaste a indústria e não estimule a inovação de novas formas de conservação de alimentos pode ter um resultado não positivo para a saúde."

Estimativa feita pelo Ministério da Saúde em 2008 indicou que o brasileiro como 12 g de sal por dia, sendo que a quantidade recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) é 5 g.

O objetivo do acordo é minimizar o crescimento das doenças crônicas não transmissíveis no país, principalmente da hipertensão. Segundo o ministério, 24,3% da população brasileira informou ter hipertensão arterial no Vigitel 2012 (inquérito feito por telefone).

Deborah Malta, que coordena a implementação do plano contra as doenças crônicas no ministério, afirmou que reduzir a quantidade de sal consumida diariamente para 5 g poderia reduzir em 15% o número de AVCs e em 10% o número de infartos, além de livrar 1,5 milhão de pessoas de medicação e dar quatro anos a mais de expectativa de vida aos hipertensos.

ACORDOS "TÍMIDOS"

Rodadas anteriores do acordo entre governo e indústria para a redução voluntária da quantidade de sódio nos alimentos se mostraram tímidas, segundo análise divulgada em fevereiro deste ano pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).

O instituto analisou, em 2012, 530 produtos das principais marcas do mercado que integraram as últimas fases de acordo. Concluiu que boa parte deles já cumpria, de partida, as metas propostas.

Por exemplo, 72,7% dos 27 salgadinhos de milho analisados estavam dentro da meta para 2014, segundo o estudo. Também cumpriam as metas estabelecidas 59% das 40 batatas fritas analisadas e 68% de 156 bolos e rocamboles.

Para o governo e a indústria, o estudo do Idec captou alterações que já tinham sido feitas pela indústria logo após a assinatura dos acordos, por isso identificou teores mais baixos de sódio nos alimentos. Apesar disso, o governo diz ter sido mais "agressivo" nas metas propostas para a quarta etapa.

EM CASA

Uma análise feita pela própria indústria de alimentos, por outro lado, indicou que a maior proporção de sódio consumido no país não vem dos alimentos industrializados --alvo dos acordos firmados pelo governo. Vêm do sal adicionado nas residências e restaurantes do país.

O estudo, feito pela Abia com dados do IBGE de 2008 e 2009, identificou que o sal de cozinha responde por 71,5% do sódio consumido no país.

Segundo o ministro da Saúde, o estudo desconsidera mudanças importantes que aconteceram no país nos últimos anos, como as melhores condições financeiras das classes C, D e E que impulsionaram o consumo de alimentos industrializados.

JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA
Folha de S. Paulo
05/11/2013 - 12h07


Dicas do Guia Alimento Seguro:

1. Verifique as Informações Nutricionais nas embalagens dos produtos;


2. Leia mais sobre o Sódio em SAL ou Sódio;

terça-feira, 30 de julho de 2013

Alimentos embutidos


O que são alimentos embutidos?

Entende-se por embutidos, os produtos constituídos a base de carne picada e condimentada. Podem ser frescos, secos ou cozidos. 

1. Os frescos são aqueles onde o período de consumo varia de 1 a 6 dias.


2. Os secos são embutidos crus submetidos a um processo de desidratação parcial para favorecer a conservação por um tempo mais prolongado. 


3. Os cozidos, são os que sofrem um processo de cozimento, seja em estufa como em água.


Salsicharia são os produtos preparados à base de carne ou sangue, vísceras e outros produtos ou subprodutos animais, que foram autorizados para o consumo humano, sofrendo a adição de diversas substâncias, também devidamente aprovadas para tal fim. 


Veja o vídeo a seguir, ele possui dicas para consumir esses produtos com segurança:

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Casca da banana


Em nossas casas o destino certo da casca da banana é o lixo, mas apesar de parecer inútil a casca da banana contém vários nutrientes, açúcares naturais como a glicose e sacarose e minerais.

São diversos os exemplos pelos quais se pode aproveitá-la, como o brigadeiro de casca de banana, o bolo de casca de banana, a farinha, o bife empanado de casca de banana e vários outros.


Confira as receitas, são simples, fáceis e principalmente nutritivas:





Dicas do Guia Alimento Seguro:

Faça uma boa higienização das cascas.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Recall: AdeS Maçã - 1,5L lote AGB 25


Atenção ao produto AdeS Maçã 1,5L - lote com as iniciais AGB 25, fabricado em 25/02/2013, com validade até 22/12/2013.

Os produtos do lote acima mencionado foram distribuídos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

Eles estão inapropriados para consumo. O consumo do produto pode causar queimadura.

Veja na íntegra o comunicado feito pela Unilever Brasil:



 


quarta-feira, 13 de março de 2013

Peixes: venda e manipulação

Peixes expostos ao sol e sem refrigeração

Semana Santa chegando e cresce a procura de peixes em feiras livres, mercados e supermercados. O Jornal Correio da Paraíba trouxe algumas dicas para a hora de comprá-los. Fique atento!

Jornal Correio da Paraíba - Cidades / p. B6 - 13 de março de 2013




Atenção população de Campina Grande

Carnes sem refrigeração e expostas a contaminações

Jornal Correio da Paraíba - Cidades / p. B6 - 13 de março de 2013



Jornal Correio da Paraíba - Cidades / p. B6 - 14 de março de 2013


Jornal da Paraíba - Economia / p. 2 - 13 de março de 2013

Açude Velho - Campina Grande-PB 



Mais uma vez parabéns ao Projeto "De Olho na Prateleira" assegurando saúde e segurança do consumidor em todo o Estado da Paraíba.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Fiscalização em supermercados de João Pessoa

Ontem, em João Pessoa, o MPPB (Ministério Público da Paraíba) juntamente com outros órgãos, fiscalizaram os seguintes supermercados:

Oitizeiro

Praça Castro Pinto


Epitácio Pessoa


Muitas irregularidades foram constatadas, portanto cuidado redobrado na hora de comprar. Quero dar os parabéns a todos os profissionais que fizeram parte dessa ação conjunta com o objetivo de proteger a vida, a saúde e a segurança alimentar de todos nós consumidores.

Veja a reportagem:

Jornal da Paraíba - Economia / p. 1 - 08.03.2013




 


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Óleo de cozinha: "Não Vai pelo ralo"

Imagem: http://www.ecodesenvolvimento.org

A reutilização excessiva do óleo de cozinha de alimentos produz elementos tóxicos que podem causar doenças degenerativas, cardiovasculares e envelhecimento precoce, segundo o pesquisador Márcio Antônio Mendonça, do Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UnB). 

“O óleo perde seus constituintes naturais com a reutilização e forma compostos tóxicos, prejudiciais à saúde” afirmou Mendonça.

A reutilização excessiva do óleo também pode causar irritação na mucosa gástrica e piorar o estado de pessoas que tem gastrite, por exemplo, além de diminuir o valor nutritivo do alimento, segundo a nutricionista Elke Stedefeldt, da Associação Brasileira de Nutrição (Asbran).

Elke e Mendonça recomendam que, em casa, o óleo seja descartado a cada fritura.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem dez recomendações sobre o uso e descarte do óleo de cozinha. Entre elas, filtrar o material após o uso, jogá-lo fora se surgir espuma ou fumaça, aquecê-lo a, no máximo, 180°C, evitar completar óleo velho com novo e não descartá-lo na rede pública. 


Confira todas as recomendações da Anvisa sobre o uso e descarte do óleo de cozinha: http://www.anvisa.gov.br/alimentos/informes/11_051004.htm


Jornal A União - Diversidade / p. 10 - 26.02.2013

 







Alerta: Lanches de rua

Jornal da Paraíba - Cidades / p.3 - 26.02.2013


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Mc WRAP


Aparentemente nutritivo e saudável, porém se você não tem o hábito de verificar as informações nutricionais, vai se assustar com a quantidade de sódio que você ingeri ao comer apenas uma porção de Mc WRAP.

A recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) para o consumo de SÓDIO é de 2g (2.000mg) por dia, porém uma porção de Mc WRAP possui 1.577mg.

Realmente parece irresistível:



Confira as INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS:


Dicas do Guia Alimento Seguro:

1. Verifique as Informações Nutricionais;

2. Leia mais sobre o Sódio em SAL ou Sódio;

3. Evite comer com frequência em fast food.


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Lanche de rua

Jornal da Paraíba
Cidades / p. 3 - Sexta, 18.01.2013





VÍDEO:
Assista o vídeo a seguir que fala um pouco mais desse assunto: